quinta-feira, 24 de abril de 2014

PROJETO DANÇAS

Projeto
Apresentação de Quadrilha Junina
Objetivos
- Montar uma coreografia para ser apresentada na festa junina.
 
- Desenvolver a noção espacial (do aluno em relação a ele mesmo, em relação aos outros, em relação ao espaço de apresentação e em relação à plateia) e a noção rítmica (respeitar o andamento da música, acompanhar o grupo, dançar dentro da melodia musical).

Conteúdo específico
Quadrilha Junina nordestina

Anos
1º ao 5º ano

Tempo estimado
8 aulas

Material necessário
Aparelho de som, computador com acesso à internet, uma folha de sulfite, lápis para todos os alunos, uma cartolina e pincel atômico.

Desenvolvimento
1ª Etapa
Compartilhe o projeto da Quadrilha com os alunos, explique o que será feito e, em seguida, brinque com ao turma de "
Mestre mandou": coloque uma música animada e deixe que dancem livremente, pause a música repentinamente e dê uma ordem precisa de formação coletiva no espaço. Por exemplo: "Mestre mandou fazer uma roda"; "Mestre mandou fazer duas rodas, uma dentro da outra"; "Mestre mandou fazer um quadrado"; "Mestre mandou fazer um triangulo"; "Mestre mandou fazer a letra X", a letra "S", a letra "U"; "Mestre mandou fazer duas filas lado a lado"; "Mestre mandou fazer quatro filas", e assim sucessivamente.

2ª Etapa
Mostre dois ou três vídeos de Quadrilhas Juninas e peça que as crianças registrem, em forma de desenho, as várias formações no espaço que são produzidas ao longo da coreografia. Esta etapa pode ser feita com base nos vídeos disponíveis em
 http://abr.io/quadrilha1 ou emhttp://abr.io/quadrilha2. Analise com as crianças o resultado dos desenhos, mostrando quais formas geométricas são usadas na Quadrilha, que ora as linhas são retas, ora são curvas e que a maioria dos desenhos é simétrica. Questione quais outros desenhos existem e que são possíveis de se fazer numa coreografia e peça para que a turma desenhe - individualmente ou em pequenos grupos.

3ª Etapa
Com base em todos os registros feitos, eleja com os alunos quais desenhos no espaço farão parte da Quadrilha deles. Disponha as imagens em uma ordem que facilite a ligação entre todas elas. Leve as crianças para um local espaçoso e teste a ordem estabelecida. Faça as alterações necessárias e desenhe toda a sequência em uma cartolina, como uma grande partitura coreográfica, para que os alunos visualizem bem como será a coreografia.

4ª Etapa
Escolha uma música brasileira bem animada. Ela pode ser instrumental ou cantada. Caso seja escolhida uma com letra, verifique o conteúdo para saber se é adequado à turma. Determine com que passo os alunos irão se deslocar durante a coreografia.

5ª Etapa
Depois que os alunos estiverem relativamente confortáveis na estrutura coreográfica (com a ordem dos desenhos decorada e fazendo o passo básico no andamento da música), acrescente movimentos dançantes para as outras partes do corpo, incrementando a coreografia e criando "elementos surpresa" para a plateia, como por exemplo, fazer gestos com os braços, bater palmas em determinado momento, dar pulinhos que façam o corpo girar, fazer movimentos com a cabeça ou com o quadril, agachar ou ajoelhar, realizar flexões de tronco, além de outros movimentos que já tenham sido trabalhados nas aulas de dança e façam parte do repertório dos alunos. Lembre a todos que esta é uma dança coletiva, onde se dança com o(s) outro(s) e para a plateia.

Avaliação
Para se fazer uma avaliação que tenha sentido e seja útil para os alunos, o ideal é filmar um ensaio e mostrar para a turma. Passe o vídeo duas vezes seguidas para que tenham a oportunidade de olhar, na primeira vez, o que quiserem e, na segunda, o que você deseja que a garotada observe. Depois, abra para comentários onde eles mesmos possam mapear o que está bom e o que precisa ser melhorado.
 
Lembre-se de estabelecer critérios objetivos a serem observados, tais como musicalidade, memorização da coreografia e noção de grupo. Levante com os alunos o que deve ser feito para sanar os eventuais problemas ou dificuldades.
 
Esta atividade avaliativa deve ser feita com tempo suficiente para que ainda haja vários ensaios antes da apresentação. Se possível, filme a apresentação dos alunos e exiba novamente para que eles possam assistir às próprias performances e compará-las em diferentes momentos, observando o que se alterou e o que permaneceu igual ao ensaio filmado e, ainda, o quanto é diferente dançar sem a plateia e com a plateia.

Produto Final
Apresentação de uma Quadrilha Junina à comunidade escolar.
> Arte
> Dança
Sequência Didática
Ciranda Pernambucana: aprendendo a dança e brincando com o passo
Objetivos
- Colocar os alunos em contato com a Ciranda Pernambucana: música, instrumentos, canto e dança.
- Aprender o passo básico e brincar compondo variações;
- Desenvolver a lateralidade, a noção espaço-temporal, o ouvido musical e a capacidade de dançar junto com os demais em uníssono.

Conteúdo específico
Ciranda Pernambucana.
 

Anos
1º ao 5º ano

Tempo estimado
8 a 10 aulas

Material necessário
Aparelho de som, computador com acesso à internet e CDs de Ciranda Pernambucana (sugestões: Lia de Itamaracá/CD "Eu sou Lia"; Antonio Nóbrega; Siba/CD "Fuloresta do Samba").

Introdução
A Ciranda Pernambucana é uma das danças mais democráticas do Brasil, em que velhos e jovens, adultos e crianças dançam e cantam juntos - embalados pelo pulso forte, porém lento e repetitivo, do bumbo; pelo repique da caixa e pelas melodias e letras representativas do cotidiano das comunidades que as mantêm vivas.

Desenvolvimento
1ª Etapa
Pergunte às crianças se elas sabem o que é e quais são as características de uma ciranda. Mostre a música da Ciranda Pernambucana e questione se conseguem identificar algum instrumento. Com base nas respostas da turma, explique quais deles participam dessa dança popular mostrando-os com a própria música e com imagens. Você também pode exibir um vídeo de pessoas dançando, como os disponíveis em http://abr.io/ciranda1, http://abr.io/ciranda2 ehttp://abr.io/ciranda3. Peça que as crianças façam uma pequena análise da dança: como se movimentam os braços e as pernas? O que lhes chama a atenção? Há alguma variação do passo? Há diferença no modo como as pessoas dançam?

2ª Etapa
Disponha os alunos sentados em roda, de olhos fechados. Coloque um CD de ciranda e peça que marquem o tempo forte da música tocando as mãos nas pernas, sem fazer som. Assim, todos terão que "abrir os ouvidos" para a música, a fim de encontrar por conta própria o tempo forte (que é o acento musical e coreográfico da dança). Esse exercício permite que você observe se as crianças já compreenderam a consigna. No caso de crianças que ainda não entenderam, o melhor a fazer é colocá-las na roda lado a lado com as que entenderam, para que uma ajude a outra.

Fale sobre a Lia de Itamaracá, sobre a origem da Ciranda e aproveite para ensinar à garotada a letra da música "Essa ciranda quem me deu foi Lia" - uma das mais famosas. Dessa vez, peça que as crianças cantem batendo palma no tempo forte (o primeiro tempo do compasso quaternário na ciranda).

3ª Etapa
Com todos em roda e de mãos dadas, ensine o passo básico da ciranda. Comece a atividade com as crianças no lugar e, depois de compreendida a mecânica do passo, em deslocamento, com a roda girando. Quando as crianças estiverem mais seguras, peça que cantem o refrão enquanto dançam. Outro desafio que eleva o grau de dificuldade é propor que soltem as mãos sem perder o passo na música e a forma circular da roda. Proponha que dancem a Ciranda Pernambucana tanto para o lado direito quanto para o esquerdo, alternando o pé da frente.
 

4ª Etapa
Com todos em roda e de mãos dadas, retome o passo básico e, em seguida, ensine algumas variações (a turma sempre faz os movimentos para a direita e também para a esquerda). Faça os alunos perceberem que as variações ocorrem somente no 3º e no 4º tempo do compasso, e os movimentos do 1º e do 2º tempo permanecem sempre iguais.

5ª Etapa
Peça para que cada aluno proponha um movimento com duração de dois tempos (um círculo com o quadril, por exemplo) ou dois movimentos rápidos de um tempo cada (dois pulinhos, por exemplo). Lembre a todos que o movimento escolhido pode ser realizado com qualquer parte do corpo, não apenas com as pernas. Ponha a música e proponha uma versão coletiva da ciranda que incorpore os movimentos elaborados pelos alunos. Em seguida, eleja com o grupo os que farão parte da coreografia da classe.
 

6ª Etapa
Junto da garotada, componha uma ciranda com o passo tradicional e com os passos selecionados, em uma ordem que estabeleça uma coerência de começo, meio e fim. Dependendo do número de crianças e da destreza do grupo, pode-se incrementar a coreografia. Por exemplo: faça o passo do "caracol" elegendo um aluno para puxar a fila e, ao desfazer o "caracol", a ciranda estará virada para fora. Em determinado momento todos soltam as mãos e coreografam movimentos de braço; além de girar, a roda pode abrir e fechar.

7ª Etapa
Ensaie com os alunos uma apresentação para as outras turmas da escola. Nesta etapa, vale destacar que é mais interessante que as crianças ensaiem um pouco todo dia, do que muito tempo e poucas vezes na semana. Desta forma, o ensaio torna-se menos cansativo e o contato diário facilita a memorização da coreografia e a apropriação do passo no ritmo da música.

Avaliação
Na etapa 5, analise juntamente com os alunos o motivo pelo qual alguns dos passos inventados por eles dão certo e outros não (o movimento é grande demais e não cabe nos dois tempos da frase musical, é muito cansativo pra ser repetido muitas vezes, desorganiza a roda etc.). Dê oportunidade para que o aluno faça a alteração necessária no passo, a fim de que ele funcione na ciranda.

Consultoria Sandra Cavallini
Professora na pós-graduação em Dança e Consciência Corporal da Universidade Gama Filho e da FMU e diretora da Companhia Giz de Cena de Dança Contemporânea.

   INFANTIL 


Projeto de dança para crianças na escola 


                 

Mary Santana       Linguagem Corporal        CURITIBA2009  
1 Introdução

Partindo da premissa de que a criança necessita de comunicar-se e expressar-se, esse projeto visa trabalhar com a linguagem corporal utilizando diferentes atividades com o corpo, relacionadas também com a literatura e com jogos e brincadeiras retificados englobando-os na dança.

2 Justificativa

A dança na escola pública é de muita importância para desenvolver nas crianças a criatividade, a percepção corporal mesmo que de forma simples. A musicalidade que na dança vai além do ritmo, é um buscar da compreensão relacionando-se com a melodia transmitida com as vozes, com os instrumentos, com as variações de intensidade, conseguindo transmitir por meios de movimentos dançantes todo sentimento que a música pode provocar ou pede. Trabalhando-se também a criatividade na forma de expressão corporal onde o aluno cria diferentes movimentos através de estímulos musicais e com a improvisação dirigida e espontânea. Sendo a dança com vínculo educativo dentro da instituição; será direcionado um trabalho com a literatura de forma prazerosa, onde cada criança poderá escolher o que gosta para junto com a professora poder transmiti-la em forma de linguagem corporal.
  
3 Objetivos
 3.1 Objetivo geral 
Trabalhar com a dança visando como eixo principal o desenvolvimento da linguagem corporal nos alunos através das atividades aplicadas e da apresentação de uma coreografia.
 3.2 Objetivos Específicos ·        Trabalhar com a improvisação dirigida e espontânea;·        Vincular jogos retificados com a dança numa transformação contínua e prazerosa, visando trabalhar o corpo em diferentes movimentos, através do lúdico;·        Incluir algumas brincadeiras para trabalhar diferentes direções, níveis, deslocamento e criatividade aproveitando para transformar os movimentos das brincadeiras em dança;·        Direcionar a literatura com a linguagem corporal trabalhando elementos como: tristeza, alegria, medo entre outros enfatizando a conexão do teatro e dança num só corpo. 
4 Conteúdos
 ·        atividades locomotoras e não locomotoras;·        atividades rítmicas;·        expressão facial e corporal;·        musicalidade e estudo da música de trabalho coreográfico;·        postura, transferência de peso, equilíbrio em diferentes atividades;·        expressão corporal-espaço(níveis);·        atividades locomotoras: flexibilidade;·        movimentos locomotores:percepção auditiva-ritmo;·        literatura e poesia vinculada com a dança;·        jogos e brincadeiras retificados,( transformados em dança);·       processo coreográfico.  
5 Metodologia
 5.1 Caracterização da Pesquisa
Qualitativa – pesquisa de campo e bibliográfica: a pesquisa de campo
 5.2 Amostragem
A pesquisa será realizada com doze alunos de ambos os sexos de uma turma específica. A faixa etária destes alunos é de sete a nove anos aproximadamente: os mesmos são estudantes dos 2º e 3º anos, estudando no período da manhã.
 5.3 Local
Este projeto será aplicado na Unidade de Educação Integral da Escola Augusta Glück Ribas do município de Curitiba.
 5.4 Coleta de Dados
Para a coleta de dados serão utilizados filmagens, fotos e relatórios de observação. A aplicação se dará da seguinte maneira:
·        As aulas serão realizadas duas vezes por semana, com 01h00min cada uma;
·        Todas as aulas seguiram uma organização partindo de uma explicação sobre o que será trabalhado, aquecimento, parte principal 1 e 2 e finalização;
·        Os alunos terão aulas teóricas e de apreciação com vídeos e filmes sobre a dança e das próprias filmagens deles, que poderão acontecer antes ou depois da aula prática;
·        No trabalho de apreciação com os alunos terá o objetivo de conhecer outras danças, ritmos, suas diferenças, sendo analisadas também o comportamento de algumas personagens, dificuldades, erros, acertos, união e força de vontade para alcançar o sonho almejado;
·        Os alunos terão aulas teóricas vinculadas com a prática onde será explicado o que é preciso para uma apresentação vir a acontecer com sucesso, é preciso um tema, saber que intensão se quer passar para o público (alegria, tristeza ou um tema que apareça ambos os sentimentos)
·        Trabalhar com os alunos o tema tristeza e alegria em aulas separadas utilizando e ensinando movimentos que representam a tristeza e a alegria. Treinando em diferentes momentos;
·        Ensinar e incentivar os alunos a trabalharem com a improvisação espontânea e dirigida, depois de um tempo de trabalho, propor que transmitam elementos de alegria e, ou tristeza em suas improvisações, utilizando seus próprios sentimentos;
·        Realizar em aulas separadas momentos para a musicalidade procurando escutar a música prestando atenção nos sons, na melodia, nos instrumentos;
·        Vincular esse trabalho com a improvisação, ora realizando movimentos somente na voz, na parte instrumental ou mesmo nas frases musicais;
·        Trabalhar com eles a literatura com o objetivo de transformar a história em dança, os alunos poderão escolher uma história que gostem ler em silêncio, em outro momento, relatar sobre a mesma para a turma;
·        Em outra aula retomar a leitura, agora dinâmica e explicar conversando de que forma poderão representá-la em linguagem corporal; dar exemplo prático para os alunos (a professora também lerá uma história e a apresentará aos alunos);
·        O mesmo acontecerá com a poesia, cada aluno terá tempo para treinar e em seguida apresentará para os colegas, após apresentação será feito uma breve avaliação sobre o desempenho de cada um.
 5.5 Organização e Análise
Os dados serão organizados e analisados processualmente de forma contínua no decorrer da aplicação do projeto por meio dos relatórios, das fotos e das filmagens.

6 Revisão de Literatura
 6.1 Trabalho criativo - Improvisação 
A improvisação envolve aspectos muito íntimos de quem dança trabalhando com seu emocional, sua intimidade, seu eu interior como também aspectos externos do qual está inserido. Quando se fala de improvisação a tendência é pensar numa forma livre de música, teatro ou dança, mas ela vai além, sendo ela uma arte que dá a oportunidade do bailarino se expressar, criar seus próprios movimentos transformando-os em dança.
Sendo a improvisação conhecida como a chave mestra da criatividade, o professor pode explorar bem diferentes conteúdos com o objetivo de trabalhar nos alunos a consciência corporal e também a musicalidade, intenção, expressão, pois de acordo com SHERBON (1965) a improvisação além de atuar como momentos de "criação” livre e espontânea, ele ressalta a importância do direcionamento do trabalho que é dado pelo professor, deixando claro que a liberdade de exploração e criatividade não significa que o aluno fique solto para fazer o que desejar; a improvisação espontânea, deve sim, estar relacionada ao tema que está sendo trabalhado.
Quando o nosso aluno está atuando com o trabalho de improvisar de forma espontânea, nada o impede de utilizar técnicas já aprendidas. De acordo NACHMANOVITCH (1993, p.22-23) Cada pessoa ao entrar no processo de criação espontânea traz consigo informações do seu ser mais profundo; podendo assim afirmar o que se tem para expressar já existe    em cada um de nossos alunos no qual estamos ensinando, ou seja; já está inserido em cada um de nossos alunos, portanto é possível falar com certeza que trabalhar a criatividade é entrar em uma particularidade de cada ser, sendo uma questão de fazer desbloquear os obstáculos que impedem o seu fluxo natural.
 6.2 O Lúdico e a Dança 
Ao trabalhar com a dança é importante à variedade de meios capazes de ampliar nossas possibilidades de expressão, essa variedade está inserida na prática de trabalhar a dança de forma prazerosa com o divertimento. Através da dança, da brincadeira, ou seja, da diversão os alunos podem experimentar todos os tipos de combinações e permutas de formas corporais, sociais de pensamentos. De regras que tornariam muito mais difícil se fossem regidos apenas por valores imediatos de sobrevivência ou mesmo com rigidez e autoritarismo.
Brincar é muito importante na vida de todo ser humano, principalmente na vida de nossos alunos, pois ela desenvolve a imaginação, a própria criatividade e a socialização. A brincadeira vinculada coma dança faz a o aluno descobrir a alegria através da exploração do seu próprio corpo com qualidade de movimentos que se transformarão em dança. De acordo com estudos, no universo da criança a experiência de movimento tem o papel de definir seu caráter e sua personalidade. Essa experiência de corpo e movimento na brincadeira vinculada com a dança está presente nas crianças, através de cada gesto.
Ao brincar a criança liberta-se de restrições arbitrárias e expande o próprio campo de ação. A dança vinculada com o lúdico possibilita uma maior riqueza de reações e melhora a capacidade de relacionamento e adaptação. A dança de forma prazerosa torna o aluno mais flexível. SANTANA (2007.p.44).
 6.3 A dança, o poema e a literatura 
Trabalhando a dança e teatro num só corpo é muito rico o trabalho com o poema e a literatura com interpretação na linguagem corporal. A poesia pode ser trabalhada não apenas nas aulas de dança, mas sim na língua portuguesa, na história, geografia, como por exemplo, Rosa de Hiroxima, vai depender do objetivo do professor. Ela pode ser explorada bem na linguagem oral e escrita para depois transformada na linguagem corporal, ou diretamente na linguagem corporal.
A dança está fortemente ligada ao contexto cultural, social e educacional por isso a literatura pode ser vinculada com a dança de forma prazerosa e dinâmica onde nela pode-se trabalhar diferentes aspectos tanto no setor emocional, como no social, cultural e pela prática da dança será possível os alunos perceber de forma positiva as diferenças entre os contextos e as características físicas e psíquicas existentes nos personagens e neles mesmos, pois estas características refletem diretamente no modo de ser agir, sentir, pensar, andar , comer, vestir, e demais atitudes presentes nos seres humanos.
Os estudiosos Brandão e Micheletti (1998, p.26 apud Bernardo, 2003, p. 9) afirmam que a arte possibilita a assimilação de conhecimentos e, a transformação e adaptação dos mesmos no que se refere a vida social e pessoal. Portanto a literatura nas aulas de dança vem a favorecer um olhar muito rico com a linguagem corporal e também trabalha com a criatividade dos alunos,pois a literatura permite o aluno viajar com sua imaginação, descobrir, buscar o conhecimento.
 6.3.1 Dança
Neste trabalho com a dança é importante ser trabalhado: a variedade, equilíbrio; contraste; seqüência; repetição; harmonia; direção; espaço. Lembrando que o espaço possui volume e densidade e é nele que acontece a ação.
 6.3.2 Níveis, tempo.
Ao trabalhar com o processo coreográfico é importante:
·        Conteúdo-interesse central, proposta de trabalho, objetivo;·        Forma-figura, a seqüência de movimentos, a organização da ação;·        Técnica-valiosa como instrumento na comunicação do significado e construção da forma;·        Projeção-interpretação pelo (s) alunos, bailarinos (s)·       Elementos a serem trabalhados na composição das seqüências de movimentos:·        Espaço-geral e pessoal; direções; níveis, planos, dimensões, desenhos espaciais, formas, simetria, assimetria.·       Tempo-velocidade, duração, aceleração, desaceleração.·        Ritmo-andamento, acentuação, duração, intensidade, repetição, pulso, pausa.·        Energia-fluência, força, peso.
7 Recursos
 7.1 Recursos Materiais ·        Rádio,·        DVDs,·        CDs,·        Balões,·        Bambolês,·       Filmadora;·        Tapetes coloridos de EVA. 7.2 Recursos Visuais ·        Vídeos,·       Fotografias,·        Desenhos,·        Filmagens. 
8 Avaliação
 ·        Contínua (no desempenho durante as aulas)·        Pelas filmagens·        Relatório de observações.  
9 Referências bibliográficas

 NACHMANOVICK, Etephen Ser criativo - o poder da improvisação na vida e na arte. São Paulo: Summus, 1993.SALFER, Jaques  A expressão corporal: uma disciplina da comunicação. São Paulo, 1982.SANTANA, Eurides Maria de A Criança e a Dança de Salão. Curitiba: protexto, 2007 




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