sexta-feira, 2 de junho de 2017

Estratégias de leitura- Isabel Solé

Estratégias de leitura"— Transcrição da apresentação:
1  Estratégias de leitura
Segundo Isabel Solé (1988), as estratégias de leitura são as ferramentas necessárias para o desenvolvimento da leitura proficiente. Sua utilização permite compreender e interpretar de forma autônoma os textos lidos e pretende despertar o professor para a importância em desenvolver um trabalho efetivo no sentido da formação do leitor independente, crítico e reflexivo.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998
2  Estratégias de leitura
O sujeito faz uma leitura textual com todo seu ser e sua bagagem sociocultural, o leitor constitui-se, identifica-se e projeta-se no texto, aproximando-se e distanciando-se das idéias que o texto sugere, mesclando às suas idéias, as saliências textuais que lhe sobressaem, o que lhe é permitido pela incompletude do texto, pelas lacunas deixadas pelo autor.
As estratégias são aplicadas ao texto que o leitor lê em um determinado momento.
3  Estratégias de leitura
No trabalho,
1. Escolher um texto;
2. os leitores são as integrantes da dupla, então as estratégias serão identificadas a partir da leitura feita pelas duas;
3. identificar a estratégias, escrever qual parte do texto a identifica e, após, explicar a relação entre essa parte e a estratégia.
4. elaborar o trabalho em forma de um texto com início-meio-fim.
4  Estratégias de leitura
1. Antecipação e predição;
2. Contexto: qual é a situação das personagens? Onde foi escrito? É um texto de revista, jornal, da internet etc.? Essas informações auxiliam a entender o significado das palavras, a levantar o conhecimento prévio.
3. Seleção;
4. Inferência: quando você leu o texto, o que foi acrescentando ao sentido?
5  Estratégias de leitura
Ao ler uma parte, descobriu uma característica da personagem, por exemplo?
É mais pessoal, tem total relação com a bagagem do leitor.
5. Autocontrole: é feita durante o texto, não somente no final.
6. Autocorreção: feita no final do texto.

Quer melhorar sua leitura? Confira 6 perguntas que vão melhorar sua compreensão de textos
Melhore o seu desempenho com essas dicas e leia cada vez mais
16 de Janeiro de 2015
Fonte: Shutterstock
Ler é a base para os estudos de qualquer aluno, desde o ensino fundamental até a faculdade. Por isso, trabalhar a compreensão de textos é fundamental para o bom aproveitamento das aulas e o sucesso do aprendizado. Para garantir que isso aconteça, os estudantes devem estar atentos às maneiras de aprimorar sua capacidade de interpretação e uma boa maneira de fazê-lo é através de técnicas de leitura.
Leia também:
» Os livros que você não pode deixar de ler em 2015
» Aprenda a ler a matéria da prova mais rápido
» Aprenda a ler mais rápido com 4 dicas
Além do tradicional método de fazer anotações e destacar as informações mais importantes, os alunos podem recorrer a outra tática: a de fazer perguntas durante a leitura. Existem seis questões fundamentais que todo leitor deve fazer antes e durante seu contato com o livro para compreender o máximo possível da obra. Confira quais são:
1. O que o autor está tentando dizer?
Todos os livros -ou mesmo artigos- tem uma mensagem inclusa no texto, o seu significado. Entender qual é o tema da obra é a primeira resposta que o leitor deve buscar para que possa compreender o trabalho de maneira geral, bem como a importância do material.
2. Como o autor transmite sua mensagem?
Essa pergunta diz respeito à argumentação adotada pelo autor, seu posicionamento ideológico. É importante prestar atenção para entender o que o texto quer dizer, as críticas que está fazendo ou até mesmo os possíveis elogios. Nesse caso, fique atento às referências utilizadas, elas também dizem muito sobre o autor, por exemplo, se um escritor se basear em Karl Marx para escrever sobre economia há grandes chances de que ele se posicione criticamente em relação ao capitalismo.
3 .Qual o ponto mais marcante?
Em todo o livro haverá um argumento central, o mais importante a ser discutido, mesmo que haja uma gama de tópicos em debate. Encontrá-lo diz muito sobre toda a obra, bem como o ponto de vista do autor e também é uma oportunidade para pesquisar mais, pesquisando outras obras relacionadas.
4. Você concorda com o ponto de vista do autor ou não?
Ler é uma ótima forma de aprimorar o senso crítico, portanto, estar atento ao que está dito no livro é essencial. Muitas vezes, os autores podem ser influenciados por questões politicas, sociais que acabam gerando interpretações tendenciosas sobre o assunto. Sendo assim, é importante perceber distorções para fazer críticas conscientes e substanciais.
5. Como esse trabalho se complementa com outras publicações?
É importante perceber as relações da obra com outras já publicadas, se ela traz conteúdos novos e, consequentemente, é relevante para a disciplina estudada ou não. No caso de obras mais antigas, considere sua relevância na época para entender, por exemplo, o porquê ela é considerada um clássico ou não.
6. Qual o contexto social da obra?
Também válida para obras mais antigas, essa pergunta explica muitas das outras já mencionadas. Dependendo da época em que foi publicado, o livro pode ter valores éticos e concepções muito diferentes das que seriam adotadas nos dias de hoje, que influenciaram a visão do autor. Dessa forma, é possível compreender também o valor do material para a formação da disciplina que você está estudando.
Fonte: Universia Brasil

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Nesta/Nessa

Se discurso refere-se ao presente, é atual, … é NESTA.

Se discurso refere-se ao passado, é recordativo, … é NESSA.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Atenção e concentração

O neurocientista americano Michael Posner, da Universidade de Oregon, desenvolveu um modelo de 3 partes para estudar como funciona a atenção no cérebro. A primeira função é a de alerta, que nos mantêm atentos, básica para qualquer pessoa que esteja acordada. Depois, vem a função de orientação, que nos permite focar na informação que escolhemos no momento – como você agora escolheu ler esse texto. E a atenção executiva, a mais complexa de todas, é a que regula a habilidade de prestar atenção em algo que definimos a longo prazo, ignorando emoções e estímulos imediatos.

A MENTE EM FOCO
Cabeça vazia, lar da atenção

1. O PROBLEMA
Para começar a se concentrar, é uma boa usar técnicas de relaxamento. Segundo especialistas em meditação, nosso cérebro trabalha normalmente em uma frequência muito alta, lidando com uma grande quantidade de informações.

2. O MEIO
O primeiro passo é baixar o fluxo dos pensamentos a um nível parecido com a meditação. Para isso, foque na respiração. Preste realmente atenção no ar que entra e sai, na quantidade e intensidade. Assim você esvazia o cérebro.

3. O FIM
O exercício mais difícil é focar em um ponto estático. Imagine a chama de uma vela e tente controlar o movimento com a mente. O desafio aqui é pensar em nada – o que é bem difícil. Nossa cabeça preenche espaços com pensamentos.

TECNOLOGIA: A CILADA
O vilão a seu favor

1. POR ORA
A tecnologia é amiga do foco. Baixe o Focus-booster, um aplicativo que marca o tempo das suas tarefas. A cada 25 minutos, ele dá 5 para descansar. Há apps, como o Self-control ou o Freedom, que bloqueiam sites que distraem, como o Facebook ou o twitter.

2. PARA O FUTURO
M.I.T., Stanford e Univesidade da Pensilvânia têm usado lasers para melhorar a concentração em ratos (e em breve, a sua). A ideia é sincronizara vibração de neurônios para que não se distraiam com estímulos visuais e mantenham o foco.

AS TENTAÇÕES DO DIA A DIA
Dicas práticas

1. Procure trabalhos que exijam o limite das suas habilidades. Quanto mais difícil, mais você terá que se concentrar e seu cérebro permitirá menos brechas para a distração.

2. Transforme trabalhos chatos em jogos com etapas a serem vencidas. Acumule pontos e aí se dê prêmios, como descansos ou pausas para o cafezinho.

3. Aprenda a delegar. Em vez de aprender tudo sobre um novo celular que você quer, deixe que um amigo que entende mais do assunto escolha para você.

4. Estabeleça uma rotina. Não misture tarefas. Tome café na hora do café, fique com seus filhos na hora determinada para isso e só trabalhe quando chegar a hora.

5. Jogue video-game. Sim, não são só as palavras cruzadas e jogos da memória que treinam a concentração sustentada (aquela que dura muito tempo).

6. Faça um diário com o que você faz o dia inteiro e perceba o que distrai você. Ao escrever você se distraiu mais do que quando estava cozinhando? Taí o diagnóstico do que treinar.

7. Cuidado com remédios. Antidepressivos e remédios para dormir, principalmente, pioram muito a concentração e a memória.

Fonte: site super interessante

terça-feira, 2 de maio de 2017

10 ESTRATÉGIAS PARA FAZER OS ALUNOS TE ESCUTAREM

Postado por: ADMIN -  Marcadores: DicasDicas para Educadores

 10 ESTRATÉGIAS PARA FAZER OS ALUNOS TE ESCUTAREM

10 dicas para controlar as crianças em sala de aula

Muitas vezes as crianças estão agitadas em sala de aula e acabam contrariando e criando birra para realizar as atividades propostas em classe. Para melhorar o engajamento por parte destes alunos, nada melhor que propor soluções que mostrem a eles que até as atividades de rotina em sala de aula podem ser bastante divertidas.

Os prêmios podem ser uma maneira excelente de incentivarem as crianças a participarem da aula com frequência, já que estarão cientes de que serão recompensadas ao final de cada atividade que possa parecer cansativa.

Veja mais 4 Estratégias para fazer os alunos te escutarem

Reunimos aqui 10 dicas de professores da Educação Infantil para lidar com os alunos. Confira:

Dica 1:

Se você quiser que as crianças te escutem, baixe sua voz ao invés de subi-la, isso força as crianças a prestarem atenção. Use dinâmicas para despertar o interesse dos alunos: “Quem estiver escutando, coloque a mão na orelha”, por exemplo.

Dica 2:

Ao propor uma atividade que as crianças não gostem, marque 1 minuto no relógio para elas criticarem a tarefa e explicarem o porquê da insatisfação, depois é hora de trabalhar e por último avaliar as críticas para uma próxima vez.

Dica 3:

Se as crianças não estão escrevendo direito ou não se concentram, sugira aos pais que eles incentivem o aluno a escrever pelo menos uma frase por dia quando estiver em casa, isso facilita o engajamento no dia seguinte.

Dica 4:

Crie um concurso que premia a carteira ou mesa mais organizada da sala. Quando seus alunos estiverem em atividades fora da classe, deixe pequenos prêmios ou selos para os espaços mais organizados. Como eles nunca sabem quando a premiação vai acontecer, sempre irão manter o espaço organizado.

Dica 5:

Para acalmar os estudantes e focá-los novamente, diminua a intensidade das luzes da sala durante um pequeno período após o intervalo ou o almoço.

Dica 6:

As crianças não reclamam quando elas acham que têm o controle da situação. Ao dar uma atividade, ofereça duas opções de escolha. Mesmo que as duas sejam favoráveis a você, os alunos não irão reclamar, pois tiveram a liberdade de escolher.

Dica 7:

Se quiser que as crianças recolham os brinquedos no final da atividade, nomeie as prateleiras e coloque fotos para separá-los por categoria. Fazendo isso, eles cumprirão com a tarefa como se ainda estivessem brincando.

Dica 8:

Se depois da atividade a sala de aula fica uma bagunça, faça uma brincadeira para recolher os objetos: desafie as crianças a procurarem e guardarem o objeto mágico. No final, dê um prêmio ao aluno que guardar o item escolhido.

Dica 9:

Sempre que precisar comunicar algo importante às crianças, faça com que elas olhem para você. “Olhem para minha boca, preciso dizer algo importante”, pode ser uma forma de chamar a atenção.

Dica 10:

Para incentivar as crianças a prestarem atenção na aula, faça um pote e compre bolinhas de gude para jogar dentro. Sempre que elas ficarem quietas, sem avisar, coloque uma bolinha lá dentro. O som da bolinha caindo vai chamar a atenção das crianças. Quando o pote estiver cheio, dê algum tipo de recompensa aos alunos, como uma atividade externa ou uma festa.

O BOM CONVÍVIO ENTRE PROFESSOR E ALUNO – CONSTRUINDO A PAZ!

O educador que promove o diálogo em sala tem mais produtividade e menos estresse.

A sala de aula muitas vezes parece um campo de batalha: o professor tenta controlar o aluno que é desrespeitoso e indisciplinado através do “grito”, do autoritarismo. 

O que acontece é que a criança ou adolescente não aceita se submeter à autoridade do professor, ao passo que o educador confunde respeito à autoridade com autoritarismo.

Realmente não é fácil conter a agressividade dos estudantes com um simples sorriso. 

A agressão começa quando o aluno tem a necessidade de dominar para chamar a atenção pra si mesmo. Fato que também acontece com o professor imperioso que impõe regras e quem as desobedece tem que escutar minutos de “sermões” coletivos (para a sala toda) ou punições severas e, muitas vezes, constrangedoras. 

Não há diálogo, não há conversa. Que tipo de orientação o professor está passando para os seus alunos quando grita para chamar a atenção e não conversa? O ensino aqui transmitido é o de que não há valores importantes como o de ouvir ou o de respeitar quando o outro fala, princípios básicos para a comunicação. 

É oportuno que o professor se mostre aberto e convidativo para o esclarecimento de qualquer dúvida do aluno, bem como do que está se passando na vida pessoal desta criança ou adolescente. Há muita influência no comportamento de um indivíduo a respeito do que acontece em casa e que é transferido para a sala de aula.

Na maioria das vezes uma conversa individual resolve o problema, pois o diálogo transpõe pré-conceitos formados. Uma conversa com o grupo também pode facilitar muito ou mesmo resolver as dificuldades de indisciplina, violência verbal ou física entre os colegas. Uma sugestão é reservar diariamente de cinco a dez minutos para diálogos entre professor-aluno, os quais podem ser individuais e/ou grupais. 

Os alunos, em conjunto com o professor, podem estabelecer as regras para o bom convívio em sala de aula. O estudante que não obedecer alguma conduta é punido. A punição aqui será vista como um aprendizado adquirido através da quebra de um acordo ou como a necessidade de se ter um limite para tudo e não como uma extrapolação do autoritarismo do professor. 

Afinal, não é brigando que conquistamos respeito, mas sim dialogando. Dessa forma, a paz reinará em sala, então, o convívio e o ambiente será muito favorável à relação ensino-aprendizagem!

Por Sabrina Vilarinho

Graduada em Letras

Equipe Brasil Escola

Retirado do site: http://www.soescola.com/2017/02/10-estrategias-para-fazer-os-alunos-te-escutarem.html#ixzz4fvSUVePe

Competências e Habilidades para serem desenvolvidas na Educação Infantil

POR OINCRIVELZE · 10 DEZEMBRO, 2016

ARTES VISUAIS:

– Valorizar as suas próprias produções e das outras crianças e da produção de arte em geral.

– Explorar das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais para o fazer artístico.

– Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.

– Coordenar vários segmentos motores como recortar, colar, encaixar, pintar, desenhar, alinhavar, amassar, abrir e fechar, amarrar e desamarrar e outros;

IDENTIDADE E AUTONOMIA:

– Ter uma imagem positiva de si ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades;

– Identificar algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação.

– Participar em situações de brincadeira nas quais as crianças escolham os parceiros, objetos, os temas, o espaço e os personagens.

– Participar na realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolva ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros.

– Expressar e manifestar o controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas.

– Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas a saúde e higiene;

– Identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;

– Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências;

– Participar de situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais e do espaço.

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:

– Fazer uso da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar e expressar desejos, necessidades, opiniões, idéias, preferências e sentimentos, e relatar suas vivências nas diversas situações de interação presentes no cotidiano;

– Conhecer e participar em jogos verbais, como parlendas, poemas e canções.

– Expressar idéias através do desenho.

– Observar e manusear e familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros, revistas e outros gêneros textuais;

– Apreciar, participar e reproduzir a leitura feita pelo professor;

– Reconhecer o seu nome escrito, sabendo aplicá-lo nas diversas situações do cotidiano.

– Participar de situações que envolvam a necessidade da expressão oral argumentando suas idéias e pontos de vista.

MATEMÁTICA:

– Utilizar da contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconhecem sua necessidade.

– Construir as primeiras idéias sobre quantidade.

– Utilizar de noções simples de calculo mental como ferramenta para resolver problemas.

– Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras, como formas, tipos de contornos, faces etc…

– Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.

– Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas utilizando seus conhecimentos prévios.

– Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante, dependente e agente transformador e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.

MOVIMENTO:

– Perceber as estruturas rítmicas para expressarem-se corporalmente por meio da dança, brincadeiras e de outros movimentos.

– Participar em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar etc. para ampliar gradualmente conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento.

– Valorizar as suas conquistas corporais.

– Utilizar recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.

– Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações.

– Utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos.

– Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos, elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o seu corpo.

MÚSICA:

– Participar em jogos e brincadeiras que envolvam dança e/ ou a improvisação musical.

– Desenvolver a memória musical.

– Escutar e apreciar obras musicais de diversos gêneros.

– Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.

– Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais.

NATUREZA E SOCIEDADE:

– Participar em atividades que envolvam brincadeiras e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outras.

– Identificar alguns papéis sociais existentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição.

– Valorizar atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente.

– Cuidar dos objetos do cotidiano, relacionados à segurança e prevenção de acidentes e sua conservação.

– Perceber os cuidados com o corpo, com a prevenção de acidentes e com a saúde de forma em geral.

– Valorizar atitudes relacionadas à saúde e ao bem-estar individual e coletivo.

– Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico do seu grupo social e de outros grupos;

– Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies para a qualidade de vida humana.

– Ampliar o conhecimento de mundo, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio, e entrando em contato com formas diversas de expressão artística.

FONTE: Colégio Vitória Régia

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Esta/essa

Esta é usado quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala.

Essa é usado quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto da pessoa a quem se fala.

domingo, 16 de abril de 2017

RESUMO - PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Barbosa, Maria Carmem Silveira e Horn, Maria da Graça Souza

Em sua introdução, as autoras enfatizam a importância de se lutar por uma educação infantil de qualidade e humanizadora.  Ressalta a defesa da indissociabilidade entre o cuidar e o educar que deve caracterizar  as ações escolares voltadas para este nível de ensino.

Tendo essa premissa as autoras propõe discutir aspectos que julgam ser essenciais e que devem ser considerados e revistos para que as ações educativas na educação infantil,  sejam sistematizadas e garantam, um processo emancipatório para as crianças.

Abordando alguns aspectos das ações escolares  entre crianças de 0 à 5 anos de idade como:  

ü A rotina do cotidiano das práticas educativas

üA organização dos espaços

üA presença do brincar como eixo do trabalho educativo-pedagógico

As autoras falam da importância deste trabalho estar orientado por PROJETOS, pois eles interferem positivamente sobre o desenvolvimento infantil.

Buscando discursar a respeito do tema o texto foi estruturado em quatro partes: a rotina, o espaço físico, a importância do brincar e o trabalho com projetos.

ROTINA – deve ser modificada e revista constantemente para tomar as ações cotidianas, ou seja,   pensar numa organização  da rotina que contemple este objetivo significa pensar em estratégias diferenciadas para se planejar o momento de recepção e de saída  das crianças, os diversos momentos de refeição e higiene pessoal, a organização dos espaços físicos, os momentos de parque e de sono, assim como em todas as outras atividades que de uma forma ou de outra acabam se sedimentando na educação infantil, prevalecendo a ideia de que é natural ocorrerem da mesma forma sempre.

Significa que, devemos possibilitar novas situações que desestabilizem as crianças, levando-as a refletir sobre suas ações, de modo que a rotina proposta esteja vinculada com todos os objetivos pedagógicos e seja constantemente avaliada e reestruturada quando houver necessidade.

A rotina deve ser propiciadora de ações que permitam às crianças serem ativas e questionadoras diante de diferentes práticas propostas pela instituição escolar a fim de desenvolver variadas habilidades.

Deverá ser desafiadora, contudo ela representa também uma  segurança em termos de acontecimentos. A previsibilidade tranquiliza os pequenos ao mesmo tempo em que os encaminha para as atividades cotidianas. Isto não quer dizer que tudo deva acontecer da mesma forma todos os dias ou na mesma sequência, e sim, que uma  certa organização para s práticas permite um melhor aproveitamento das atividades propostas.

ESPAÇO FÍSICO – Pensar nos espaço para crianças de 0 a 5 anos é preciso levar em conta toda a gama de necessidades e peculiaridades  que envolvam o trabalho com crianças pequenas. Neste sentido, ele deve ser acolhedor, desafiador, criativo, instigante e, ao mesmo tempo, seguro.

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR -  A relação entre o brincar e desenvolvimento infantil, dada sua importância, já foi amplamente indicada e discutida por uma série de teóricos, tanto da área da psicologia como da pedagogia.

Pelo brincar, nos primeiros anos de vida, a criança estabelece relações com o mundo e com as pessoas que a cercam. Ao brincar, tem a possibilidade de representar o mundo real e se apropriar dele, interagindo com outras crianças e adultos, construindo hipóteses, respeitando regras e, dessa forma, construindo-se enquanto sujeito. Há de se considerar que as crianças de diferentes classes sociais estabelecem relações diferenciadas com o brincar, ou seja, as brincadeiras variam de acordo com a classe social, o contexto, a cultura, os objetos e os espaços disponíveis.

 Na instituição de educação infantil torna-se necessário que os espaços e as atividades estejam direcionados para a valorização do brincar, pois quanto mais ricas forem as experiências oferecidas mais interessante e enriquecido será o brincar. (CARNEIRO, 2010).

Ao exercitar a criatividade, a imaginação e promover a socialização, as brincadeiras são um excelente recurso de aprendizagem e desenvolvimento e devem fazer parte da rotina nas atividades da educação infantil.  Para tanto é importante que os profissionais que trabalham com as crianças ofereçam um ambiente rico em estímulos e também desafiem as crianças com atividades que envolvam o brincar.

O TRABALHO COM PROJETOS

Reconhecido como um modo de organizar as práticas representa uma ação intencional, planejada e com alto valor educativo. Neste sentido, os projetos envolvem estudo, pesquisa, busca de informações, exercício de crítica, dúvida, argumentação, reflexão coletiva, devendo ser elaborados e executados com as crianças e não para as crianças.

Barbosa e Horn (2008) indicam algumas dimensões que fazem parte do trabalho com projetos: aqueles organizados pela escola para serem realizados com as famílias, as crianças e os professores; o Projeto Político Pedagógico da escola; aqueles organizados pelos professores para serem trabalhados com as crianças e as famílias e, principalmente aqueles propostos pelas próprias crianças.

Neste sentido é importante estar atento para as necessidades e interesses do grupo e assim, propor temas e pesquisas que envolvam o interesse das crianças e com isso motivem nas a participar ativamente das atividades. O professor pode, ele mesmo, a partir de uma necessidade identificada no grupo com o qual trabalha, apresentar um projeto a ser trabalhado e explorado pelo grupo. Além disso, os professores precisam também levar em conta os interesses declarados pelo grupo, as dúvidas apontadas sobre determinado assunto, os questionamentos, o que indica o nível de curiosidade das crianças e assim o tema que pode ser trabalhado em um projeto.

Os projetos não tem uma durabilidade fixa, podendo durar dias, meses ou até um ano. Tudo vai depender do plano de trabalho organizado, o que poderá demandar mais ou menos tempo de envolvimento do grupo.

De acordo com Barbosa e Horn (2008) são três os momentos decisivos na elaboração e concretização de um projeto pedagógico na educação infantil, sempre a partir de um trabalho conjunto dos professores com as crianças. Inicialmente a definição do problema, seja a partir de uma fato inusitado e instigante, de um relato de um colega ou de uma curiosidade manifestada por uma criança ou pelo grupo de crianças. Definindo-se o problema parte-se para o segundo passo, que envolve o planejamento do trabalho e a concretização do projeto. Neste momento acontece o levantamento de propostas de trabalho – indicadas pelas crianças e também propostas pelo professor e a divisão de tarefas – O que precisa ser feito? Como o trabalho pode ser desenvolvido? Como obter o material necessário? Feito isso se inicia a coleta, organização e registro das informações. Professores e crianças buscam informações em diferentes fontes previamente definidas e acordadas: conversas, entrevistas, passeios, visitas, observações, exploração de materiais, experiências concretas, pesquisas bibliográficas, uso dos diferentes espaços da instituição. Como último passo, no trabalho com projetos, de acordo com as autoras, tem-se a avaliação e a comunicação, que envolvem a sistematização e a reflexão sobre as informações coletadas e produzidas como também a documentação e exposição dos “achados”.

A partir deste percurso percebemos o quanto é importante trabalhar com projetos na educação infantil, uma vez que ao desenvolvê-los professores e crianças encontram-se envolvidos pela temática e podem aprender muito com o encaminhamento das atividades e sua consecução.

Assim é  necessário que se planeje previamente as atividades que serão desenvolvidas, para que não se perca de vista os objetivos a serem alcançados, de modo que a prática pedagógica tenha sequencia e permita que a criança atinja determinadas metas e, então desenvolva mais habilidades linguísticas, motoras e emocionais.

 Segundo Oliveira (2005, p.236):

“Na verdade, a elaboração de uma sequencia de atividades relativas a um eixo temático que se projeta no tempo e constitui o mote principal da ação permite à criança integrar sua experiência com diferentes propostas. Isso pode ser feito, por representar um objeto associado a uma história lida pelo professor com um conjunto de peças para serem encaixadas, desenhar depois o que foi representado e, finalmente, contar e “escrever” uma história com base na representação  do desenho.”

Desse modo, praticar a elaboração de projetos é um modo de se garantir a participação dos alunos, uma vez que o projeto parte sempre de uma problemática surgida no contexto escolar e/ou social.

(Texto adaptado de LIRA, A.C.M.;SAITO,H.T.I)

sábado, 25 de março de 2017

Alfabetizaçao de adultos

Este processo de alfabetização é adequado a qualquer faixa etária e qualquer série do ensino fundamental, em que haja alunos ainda analfabetos ou semi-analfabetos. Não utiliza cartilha e sim livro de exercícios, com vocabulário adaptável a todas as regiões do Brasil e países de Língua Portuguesa; Contém período preparatório integrado à aprendizagem ( inclusos nos exercícios de fixação e escrita das sílabas ). Utiliza exercícios de autoditado ( muito melhor que o ditado, pois, respeita o ritmo de cada aluno ). É apoiado na sílaba, unidade principal da Língua, o que leva a um aprendizado mais rápido e eficiente. Motivado pelos exercícios de autoditado, o aluno lê, escreve e interpreta desde o início da aprendizagem, desenvolvendo a expressão oral, pesquisa e integração com as matérias do currículo educacional. Leva o aluno a ler, escrever e interpretar as palavras de uso comum da Língua Portuguesa, num período entre dois a seis meses no máximo ( dependerá da bagagem de cada aluno e de seu alfabetizador ). Por ser um método de fácil aplicação e resultados rápidos, motiva muito o professor a adotá-lo já no primeiro contato.
EXEMPLO DO LANÇAMENTO DA VOGAL a E SÍLABAS ba - la.

Lance as sílabas abaixo para o seu aluno, filho ou pessoa a quem você pretende alfabetizar ou realfabetizar.

Etapas de lançamento de uma sílaba ou vogal:

1- Apresentação do desenho ou figura ( conversa informal ).
2- Isolamento e destaque da sílaba.
3- Lembrar de coisas começadas pela mesma sílaba e, se quiser, desenhá-las.
4- Cópia da sílaba abaixo dos desenhos feitos ( se os tiver feito ) ou apenas da sílaba.
5- Entrega da sílaba a cada aluno ( Caderno de exercícios ).

Lançamento da vogal a.

Começaremos pela vogal a, uma vez que ela será a base de todas as sílabas iniciais.
O professor, em turmas que estão cursando a alfabetização pela primeira vez, deverá dar inicialmente todas as sílabas com a , pois, em cada uma delas, está integrado o período preparatório o que levará o aluno a estar cada vez mais apto para a aprendizagem. Depois, lançaremos duas sílabas que já formarão uma palavra, que na sua doce interpretação é bem conhecida pelas crianças e adultos também. Formaremos uma pequena expressão.

Acompanhe com atenção.

1 ª Etapa: Apresentação do desenho ou figura.

Mostre à criança ou adulto o desenho em que se apóia a sílaba e peça que diga o nome.
Exemplo: Que desenho é este?

É um avião!
Muito bem! E você sabe para que serve?
Converse a respeito do desenho de forma a aumentar os conhecimentos do aluno sobre os diferentes ítens do programa escolar.
Sugestões no caso do avião:
Quem pilota o avião? ( Mostre ao aluno o lugar onde vai o piloto )
Quem ajuda o piloto? Quem vai junto com o piloto? co - piloto
Quem atende os passageiros? aeromoça (o) - comissária (o) de bordo.
Quem conserta o avião? mecânico (a)
O avião é grande ou pequeno?
Ele é rápido, anda muito depressa ou é vagaroso, anda devagar.
Ele é leve ou pesado?
· Estimule o aluno a falar, fazendo perguntas a respeito do desenho.
Rubens · 9 anos atrás
Comentário  4   0
respostas
Confecção de cartas, listas de compras, explorando textos presentes em nosso dia dia, como jornais, poesias relacionadas com sua vida cotidiana,
existem programas nas secretarias e educação:mas é meio básico -quase igual como voce foi alfabetizado.

sábado, 11 de março de 2017

A origem do teatro no Brasil

O teatro brasileiro teve sua origem no século XVI, em 1564*, quando o Brasil passou a ser colônia de Portugal. Os padres da chamada companhia de Jesus, os Jesuítas, vieram para catequizar os índios, e com isso trouxeram suas influências culturais como a literatura e o teatro. Este então foi usado como instrumento pedagógico, em princípio para a educação religiosa, já que os índios tinham uma tendência natural para a música e a dança, e sendo assim os Jesuítas se utilizaram de elementos da cultura indígena e perceberam no teatro o método mais eficaz como instrumento de "civilização"

Pelo fascínio da imagem representativa, o teatro era muito mais eficaz do que um sermão,por exemplo. Nota-se, portanto, que a origem do teatro no Brasil é religiosa, assim como boa parte das manifestações culturais. Nessa época o Padre Anchieta era o responsável pela autoria das peças,ele escreveu alguns Autos como "Na festa de São Lourenço", também conhecido como "Mistério de Jesus", e o "Auto da Pregação Universal", escrito entre 1567 e 1570, e representado em várias regiões do Brasil, por vários anos.

No entanto, o principal objetivo era a catequese, por isso com esses elementos também estavam os dogmas da Igreja Católica . Sendo assim, as comédias e tragédias eram pouco representadas. A opção ficava com os autos sacramentais, que tinham caráter dramático, e, portanto, estavam impregnadas de características religiosas.

Até 1584 as peças eram escritas em tupi, português ou espanhol, quando então surgiu o latim. Os autos tinham sempre um fundo religioso, moral e didático, representados por personagens de demônios, santos, imperadores e algumas vezes apenas simbolismos, como o amor ou o temor a Deus. Os atores eram os índios domesticados, os futuros padres, os brancos e os mamelucos. Todos amadores, que atuavam de improviso nas peças apresentadas nas Igrejas, nas praças e nos colégios.

O teatro brasileiro criou forças com o início do Romantismo, no século XIX, por volta de 1838, impulsionado por alguns grandes escritores como Martins Pena, que foi um dos pioneiros com suas comédias de costumes, Artur de AzevedoGonçalves Magalhães, o ator e empresário João Caetano, o escritor Machado de Assis e José de Alencar.

O desenvolvimento do teatro aconteceu quando escravos brasileiros libertados na Nigéria, em 1880, fundaram a primeira companhia dramática brasileira, a Brazilian Dramatic Company. Mas foi somente em 1900 que o teatro se consagrou. Embora tenha enfrentado fortes crises políticas do país, conseguiu com muita luta a sua independência. O teatro passou por momentos difíceis na época da ditadura. Entre 1937 e 1945, não fosse a ideologia populista que se manteve ativa por meio do teatro de revista, ele teria sido extinguido. Surgem as primeiras companhias estáveis do país, com nomes como Procópio Ferreira, Jaime Costa, Odilon de Azevedo entre outros.

Outro período importante foi quando Paschoal Carlos Magno funda o Teatro do Estudante do Brasil, no ano de 1938. A partir daí começam a surgir as companhias experimentais de teatro, que estendem-se ao longo dos anos, marcando a introdução do modelo estrangeiro de teatro no país, firmando então o princípio da encenação moderna no Brasil.

Em 1948 é fundado pelo italiano Franco Zampari o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), uma companhia que produzia teatro da burguesia para a burguesia, importando técnicas e repertório, com tendências para o culturalismo estético.

Já em 1957 surge o Teatro de Arena de São Paulo, a porta de entrada de muitos amadores para o teatro profissional, e que nos anos seguintes tornaram-se verdadeiras personalidades do mundo artístico.

Com o Golpe Militar em 1964, as dificuldades aumentam para os diretores e atores de teatro. A censura faz com que muitos artistas tenham de abandonar os palcos e exilar-se em outros países. Restava às gerações futuras manterem vivas as raízes já firmadas, e dar um novo rumo ao novo estilo de teatro que estaria para surgir.

* 1564 - Ano do nascimento do inglês William Shakespeare, um gênio do teatro cujas obras e temas dramáticos são copiados e representados até hoje.

quinta-feira, 2 de março de 2017

A.L.E

A.L.E

ADICIONAL DE LOCAL DE EXERCÍCIO

O Adicional de Local de Exercício foi instituído pela Lei complementar 669, de 20 de dezembro de 1.991 e alterado pela Lei Complementar 836/97, com escopo de estimular as atividades desenvolvidas em escolas da zona rural e nas zonas periféricas das grandes cidades que apresentem condições ambientais precárias, localizadas em região de risco ou de difícil acesso.

A lei foi regulamentada pelo Decreto 52.674/2008. De acordo com as normas do mencionado decreto, a expressão zona rural aplica-se às regiões assim definidas pela legislação municipal de zoneamento; zona periférica de grande centro urbano com condições ambientais precárias é aquela localizada em região mais afastada do centro urbano dos municípios integrantes da Região Metropolitana de São Paulo e dos municípios com população igual ou superior a 300.000 habitantes, e que se constitui em área de risco ou difícil acesso, caracterizadas pelo grau de vulnerabilidade social.

As unidades escolares abrangidas pelas regiões acima definidas serão identificadas por ato do Secretário da Educação, considerada a disponibilidade financeira.

Em virtude de alterações promovidas pela Lei Complementar nº 1.097/2009, o ALE é considerado para fins de pagamento do 13º salário e do terço constitucional de férias, além de se incorporar para fins de cálculo dos proventos da aposentadoria.

A incorporação se dá de forma proporcional ao recolhimento da contribuição previdenciária incidente sobre o ALE e do tempo de contribuição para fins de aposentadoria. A contribuição previdenciária sobre a referida vantagem passou a ocorrer a partir de outubro de 2009.

Mais recentemente, a Lei Complementar nº 1.143, de 11 de julho de 2011 alterou o artigo 2º da Lei Complementar nº 669, de 20 de dezembro de 1991, alterado pelo artigo 42 da Lei Complementar nº 836, de 30 de dezembro de 1997, para estabelecer que o adicional de local de exercício é calculado mediante aplicação dos coeficientes adiante mencionados sobre a Unidade Básica de Valor - UBV, de que trata o artigo 33 da Lei Complementar nº 1.080, de 17 de dezembro de 2008, na seguinte conformidade:

I - para as classes de docentes:

a) 4,50 (quatro inteiros e cinquenta centésimos), quando em Jornada Integral de Trabalho Docente;

b) 3,375(três inteiros e trezentos e setenta e cinco milésimos), quando em Jornada Básica de Trabalho Docente;

c) 2,70 (dois inteiros e setenta centésimos), quando em Jornada Inicial de Trabalho Docente;

d) 1,35 (um inteiro e trinta e cinco centésimos), quando em Jornada Reduzida de Trabalho Docente;

Considerando-se que o valor da Unidade Básica de Valor é de R$ 100,00 (cem reais), o professor em Jornada Integral de trabalho docente receberá, a título de ALE o valor mensal de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) o que significa dizer que o valor deste benefício, por hora de trabalho prestado é de R$ 2,25 (dois reais e vinte e cinco centavos).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Aprendendo através da ludicidade

Segundo Luckesi (1994), a atividade lúdica ajuda a desenvolver a capacidade criativa da criança, atuando como uma atividade orgânica e ao mesmo tempo prazerosa para a criança, já que a brincadeira proporciona uma melhor qualidade da vida escolar. Auxiliando na auto realização e ao mesmo tempo na interação com o grupo social que a cerca. Para ele, a prática de brincadeiras é um dos mais eficazes instrumentos que permitem a interação do interior da criança com o mundo exterior. Por isso, ao estudar a importância das atividades lúdicas enquanto contribuição da psicomotricidade para o processo de ensino-aprendizagem destaca-se a relevância desta pratica para a criança, tornando-a um ser mais harmônico com o meio social.

Em relação à importância da ludicidade a entrevistada A1 fez a seguinte afirmação:

A1: Eu incluo e até as minhas abordagens são voltadas nessas estratégias, através de atividades recreativas e lúdicas, pois eu acredito que a criança brincando é que vai aprender, vai aprender com mais facilidade.

A brincadeira é uma necessidade para a criança, que favorece a passagem do período sensório-motor ao lógico concreto. Por meio da brincadeira a criança começa de forma gradativa a operar mentalmente, formando categorias conceituais e relações lógicas, a partir dos símbolos e representações individuais (BARRETO, 2000).

A3: Nos trabalhos do cotidiano escolar, desenvolvo jogos e brincadeiras dinamizando como atividades lúdicas em sala de aula.

Vygotski (1988) discute o papel do brinquedo, referindo-se especialmente à brincadeira como “faz-de-conta”, como brincar de casinha, escolinha, brincar com um cabo de vassoura como se fosse um cavalo. O comportamento das crianças pequenas é fortemente determinado pelas características das situações concretas em que elas se encontram. Numa situação imaginaria como a da brincadeira de “faz-de-conta”, a criança é levada a agir num mundo imaginário onde a situação é definida pelo significado estabelecido pela brincadeira e não pelos elementos reais concretamente presentes.

A brincadeira se constitui em um exemplo de atividade no qual a criança poderia ser vista como se estivesse num mundo só seu. Conforme Lopes (2001), “o jogo e o exercício é a preparação para a vida adulta, a criança aprende brincando e é o exercício que a faz desenvolver suas potencialidades”.

Segundo Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais, caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim, através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade.

A3: Percebo que através das atividades desenvolvidas a criança toma consciência do se corpo e de expressar-se através dele, localizando-se no tempo e espaço.

Destaca-se também a importância do educador na realização dessas atividades:

A4: [...] o professor tem o papel de atuar como medidor das crianças facilitando vários momentos de ludicidade no grupo onde ela está inserida, construindo assim a sua identidade.

A2: [...] mas é o professor que planeja atividades que contemplam observação, jogos, brincadeiras, passeios, desenhos, teatros, mímicos e outras atividades que enriquecem o desenvolvimento psicomotor e intelectual das crianças.

Segundo Santos (2002, p 37) a atividade lúdica, o jogo, o brinquedo, a brincadeira, precisam ser melhorado, compreendidos e encontrar maior espaço para ser entendido como educação. Na medida em que os professores compreenderem toda sua capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças irão acontecer na educação e nos sujeitos que estão inseridos nesse processo.

Para Winnicott (1966), a brincadeira permite a associação livre de ideias, pensamentos, impulsos, sensações sem conexão aparente e emersão de ideias. Para ele, com base no brincar, se desenvolve a comunicação e se constrói a totalidade da existência experiencial do homem.

Compreende-se assim através dos relatos que a coordenação psicomotora e a ludicidade são fatores ou elementos que estão diretamente ligadas à expressão do corpo, porque todo movimento tem uma conotação psicológica de sensações. Através do brincar podem ser expressos sentimentos, assim como um estado emocional pode ser percebido através dos gestos da criança.